POEMA DO MÊS
Rugido de ferro
Abre a bruma da inquietude
Toda a realidade disto feita
Diesel, engrenagens, fumo
Tomara ser branco e geométrico
Numa utopia de razão e luz
O intelecto sempre corrupto
De titânio racional dado instinto
"A Carne é fraca"
Aí está a sua maior arma
Fracas as comportas
Catastrófica a torrente
A ideia só é pura quando inviolada
As rodas do mundo condenadas a debaterem-se
E o Fim é um Silêncio omnipresente
Nós, escravos sob Ferro e Carne
Cuja fuga ou é o topo
Da torre cristalina, pura clareza
Ou o Vazio a onde todos regressamos
Abre a bruma da inquietude
Toda a realidade disto feita
Diesel, engrenagens, fumo
Tomara ser branco e geométrico
Numa utopia de razão e luz
O intelecto sempre corrupto
De titânio racional dado instinto
"A Carne é fraca"
Aí está a sua maior arma
Fracas as comportas
Catastrófica a torrente
A ideia só é pura quando inviolada
As rodas do mundo condenadas a debaterem-se
E o Fim é um Silêncio omnipresente
Nós, escravos sob Ferro e Carne
Cuja fuga ou é o topo
Da torre cristalina, pura clareza
Ou o Vazio a onde todos regressamos
Max
Wozenfeld (pseudónimo de um aluno da ESSM)